Conheça quais medicamentos afetam sua capacidade de dirigir 

Conheça quais medicamentos afetam sua capacidade de dirigir 
Algumas substâncias parecem inofensivas, mas, podem provocar sérios acidentes. Confira quando a sua capacidade de dirigir é reduzida! 
 
Com toda a certeza, a capacidade de dirigir está mais relacionada com o que o(a) motorista ingere do que muitas pessoas imaginam. Nesse sentido, quando o assunto é sobre remédios, o perigo aumenta, especialmente nos casos de automedicação. Tal prática é bastante comum no Brasil, apesar de haver restrições para a compra de medicamentos nas farmácias. Afinal, sempre há familiares ou amigos dispostos a partilharem seus estoques. 
O hábito não apenas coloca sua saúde em risco, como também serve de ameaça ao trânsito nos casos em que a capacidade de dirigir é afetada. Veja quando isso acontece a seguir! 
 
Família de analgésicos 
Surpreendentemente, alguns analgésicos que parecem inocentes podem provocar sérios estragos no trânsito. São os chamados opiáceos e podem surtir efeitos como sedação, vertigem, euforia, redução da concentração e da capacidade cognitiva, bem como passividade. 
Inclusive, é possível que a capacidade de dirigir seja reduzida sem que a pessoa perceba.  
 
Medicamentos para diabetes 
Por outro lado, remédios prescritos para o tratamento de diabetes podem provocar alterações na visão, tonturas, alucinações, entre outros efeitos. No entanto, o maior risco que eles exercem tem a ver com a hipoglicemia induzida e insulina, o que leva ao coma colocando em risco a direção.  
Inegavelmente, condutores com diabetes devem ter o direito de dirigir assegurado. Precisam se afastar somente quando a doença não está controlada. Por isso, é indispensável supervisionar a glicemia constantemente e ter atenção quanto aos sintomas de hipoglicemia. 
 
Antidepressivos 
A capacidade de dirigir pode ser afetada quando os antidepressivos geram agitação, dor de cabeça e distúrbios do sono. Aliás, diversos psiquiatras orientam seus pacientes a aguardarem uma semana após o início do tratamento para voltar a conduzir. Dessa forma, é possível avaliar as reações dos medicamentos no organismo. 
 
Antialérgico provoca sono? 
Certamente, algumas pessoas acreditam que a relação entre o sono e o consumo de anti-histamínicos não passa de um mito. Todavia, eles são capazes tanto de ocasionar sonolência quanto tontura, confusão mental e falta de atenção.  
Vale mencionar que os riscos são mais intensos com tratamentos de antialérgicos H-1, os quais estão listados a seguir: 
 
✔ Clorfeniramina 
✔ Difenhidramina 
✔ Dimenhidrinato 
✔ Hidroxicina 
✔ Bromfenirama 
✔ Cinazarina 
 
Antiepiléticos  
Apesar de parte considerável da população acreditar que pessoas com epilepsia não podem dirigir, esses pacientes não sofrem ou oferecem riscos quando a enfermidade está bem controlada e os efeitos do tratamento sobre o organismo sejam conhecidos.  
Dessa maneira, é imprescindível conversar com os médicos responsáveis pelas indicações para verificar os riscos sobre a capacidade de dirigir. Afinal, há alguns medicamentos que causam sono excessivo e confusão mental. 
 
Antipsicóticos receitados para esquizofrenia 
Modificações nas atividades psicomotoras, assim como redução da visão periférica e alteração do estado de vigilância são características comuns entre pacientes que precisam de antipsicóticos. Consequentemente, não é recomendado dirigir no início do tratamento, durante o processo de troca de medicamento ou ao alterar a posologia. 
 
Esses são apenas alguns exemplos de remédios que afetam a capacidade de dirigir. Sempre faça tratamentos sob orientação médica para não colocar a sua vida e a de outras pessoas em risco!  
 
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